segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Prazer, meu nome é Photoshop


Como todos sabem, eu sou fanatico por filmes. E sempre tento tirar alguma mensagem que o diretor do filme tenta passar. Mes passado vi o filme “Os homens que não amavam as mulheres. Esse filme misturado com assuntos da minha area. Como milhões de pessoas no mundo inteiro, fui capturado pela atriz, a perturbadora. Hacker que desvenda nossa sombria humanidade em parceria com o jornalista. Sou fascinado por filmes de comedia romantica. Mas esse foi demais. O autor, um jornalista que morreu de enfarte antes de ficar milionário, conseguiu criar algo que poderia ser considerado um dos primeiros romances policiais pós-modernos. Ao começar a assistir ao filme, porém, tive um estranhamento. E foi um ótimo estranhamento.

Durante o filme percebi que a estética que impera em Hollywood tem o mesmo sentido da que domina as novelas brasileiras e as revistas de celebridades. Vivemos em um país de gente cheia de cáries e falhas nos dentes ainda hoje. Mesmo quem cuida bem da sua boca. Tem dinheiro para bons dentistas. Não envelhece sem ver seus dentes se gastarem e amarelarem. Mas atores e atrizes, jornalistas e apresentadores, todos que aparecem na TV, exibem uma dentadura de comercial de creme dental. Minha dentista me conta que as pessoas aparecem no consultório com capas de revista na mão, dizendo: “Eu quero dentes iguais a estes”. Puro PhotoShop.

Pensar acerca da melhor imagem é um desafio que reúne ciência, tecnologia e uma visão humana apurada acerca do que conceituamos como a projeção ideal sobre o que ora apreciamos como conceito de beleza e perfeição. Imagine um creme capaz de eliminar rugas, linhas de expressão, estrias, celulites, flacidez e, se não bastasse, ainda tivesse a propriedade de emagrecer alguém em questão de minutos. Do mesmo jeito que o creme Photoshop não existe, a perfeição das modelos e celebridades só existe nas páginas das revistas. Cuidar da beleza é fundamental. Buscar a perfeição é ilusão.

domingo, 25 de julho de 2010

Kill me


Ontem percebi que faz tempo que eu não sofro por amor. Talvez esse ano percebi isso. Não que eu tenha um coração de pedra. Navegando nesses sites de relacionamento, vulgo orkut. Milhares de pessoas estavam inclusas na comunidade chamada "Eu ainda acredito no aamor." Eu ate acredito. Mas nos meus relacionamentos fui solidário, compreensivo e talvez tenha sido até útil com a minha racionalidade compassiva e com disposição de dividir a minha própria experiência. Há uma distância enorme entre compreensão e empatia. Compreensão é que está por trás da atitude de um analista ou um psicologo quando nos ouve falar das nossas dificuldades. Empatia é o que sente um amigo, ou mesmo um estranho, que está vivendo. Muitas vezes eu tenho orgulho da minha propria dor. O despeito das palavras racionais, o desejo de cortar laços e afastar daqui o que me machuca. Foi dificil de entender isso. Tive a impressão, também, de que ela embala, acaricia e alimenta a própria dor era o amor. Realmente estava enganado. Teria que me amar novamente. Estava me destruindo. Acredito que a dor do amor é algo sublime. Sem explicação.

Nossos sentimentos também são confusos. Como deveria agir em certas horas. É dificil. Tudo isso o amor deixa pa atras.Viver um amor e verdade dá trabalho. Ele nos enche de incertezas, nos traz dúvidas sobre nós mesmos e sobre o outro. Às vezes nos coloca em situações desagradáveis, provoca medos. Questiona o nosso papel. Nos põe de frente com as nossas dificuldades e limitações. Uma relação de verdade é uma delícia, mas é, também, um mergulho num mundo complexo e cheio de arestas. Está no capítulo dos desafios que nos fazem crescer.

Vista assim, a dor do amor é uma droga mais poderosa do que o amor realizado, é mais forte que um relacionamento de verdade. Então ou que sera melhor? Amar ou apenas gostar?

terça-feira, 6 de julho de 2010

O que dizer de Felipe Melo ?


Dunga procurou nesses três anos e meio um jogador que fosse a imagem e semelhança dele quando ele jogava. Mas o que o treinador encontrou foi uma versão que teve a proeza de ser pior do que ele. Nervosinho ,sem controle emocional nenhum. Elo já havia mostrado o seu estresse nos amistosos pré-Copa. Até demorou para chegar ao seu orgasmo de ser expulso. Fazer gol contra. Ah, a Fifa alivou a barra dele ao dar o tento para o holandês.... Mas não sejamos muito cruéis ele deu um lançamento a la Gerson para o gol do Robinho. Alias tem mais que obrigação. Dunga fez um bom vestibular. Mas chegou na prova final. Não passou.

A Alemanha pode até não ganhar esse Mundial. Mas até aqui foi a que jogou mais bonito e envolvente. Até agora foram três goleadas de quatro ( Austrália, Inglaterra e Argentina), além de claro, a mistura de juventude e experiência . Mas torço para Holanda. Pelo menos teremos uma desculpa que perdemos para os campeões.